Levantamento Que Ouve Profissionais Da Área Em Todo O Mundo Destaca, Pela Segunda Vez Consecutiva, O Papel Dos Chamados “Wearables” Na Atividade Física
Os dispositivos vestíveis devem ser protagonistas no mercado da atividade física em 2023. É o que prevê a mais recente edição de uma pesquisa anual feita pelo Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM), que ouviu a opinião de 4 500 profissionais da área em todo o mundo.
Já citada em anos anteriores, essas inovações chegaram ao topo do ranking pela aposta em roupas, óculos e outros itens capazes de monitorar a frequência cardíaca, o tempo de atividade física e a qualidade do sono, entre outras funções. Isso inclui os relógios inteligentes, já que a maioria deles une essas ferramentas.
Em um passado recente, houve dúvidas sobre a real precisão desses equipamentos, dizem os pesquisadores no relatório. Mas essa limitação tem sido minimizada com o avanço dessas tecnologias.
Há produtos no mercado capazes de medir com mais acurácia a pressão arterial, a saturação de oxigênio, a temperatura corporal e a frequência respiratória. Algumas versões fazem até uma espécie de eletrocardiograma (embora não dispensem o exame tradicional).
Treino Com Autonomia
Entre as 10 maiores tendências (veja o ranking abaixo), destacam-se também os treinos de força com pesos livres, que ocupam a segunda posição.
Eles subiram algumas colocações desde o início da pandemia, quando o isolamento forçado fez muita gente treinar em casa e buscar auxílio de ferramentas simples, como halteres e kettlebells.
A mesma lógica da pandemia ajuda a explicar a terceira tendência mais votada: os exercícios feitos com o próprio peso corporal. O estilo comprova que a ausência de equipamentos não é impedimento para manter a malhação em dia. Agachamentos, flexões e polichinelo são alguns dos exemplos.
“Esses exercícios podem ser feito em um espaço pequeno. Os treinos podem ser muito eficientes e produzir ótimos resultados”, avalia Samantha Clayton, vice-presidente Global de Desempenho Esportivo e Educação Física da Herbalife Nutrition. Ela explica que usar o peso do próprio corpo ajuda a aprimorar o tônus muscular, a flexibilidade e a estabilidade.
Entre as práticas que se enquadram nessa categoria, há diferentes níveis de dificuldade. “Uma flexão de braço pode ser feita em pé contra uma parede, mas dá para executá-la no chão para aumentar a dificuldade”, exemplifica Samantha.
Para tornar ainda a flexão ainda mais desafiadora, dá para suspender os pés em um banco. O ideal é sempre buscar a ajuda de profissionais de educação física.
Confira O Ranking Completo
- Tecnologias vestíveis
- Treino com pesos livres
- Treino com o peso do corpo
- Programas fitness para idosos
- Treino funcional
- Atividades ao ar livre
- Treino intervalado de alta intervalado de alta intensidade
- Exercícios para perda de peso
- Contratar apenas profissionais certificados
- Personal Training.